quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal. Feliz, sempre.

Existe sim um motivo
Para a gente festar
O nascimento dum menino
Que veio para nos salvar

Pois esqueça do presente
Da festa, peru e bebida
Saiba que um dia ele fez
A tua vida mais vivida

Crescer e olhar para o lado
Faz do homem um vivente
Que pode dizer para o mundo
Que o Deus, o mais profundo
Mora sempre na tua mente

Chame a ele como queira
Com certeza, sem bobeira
Diga sempre, a todos os seus
Que todo dia o teu Deus nasceu

Roubartilho, sem temor
Pra que você possa ver
Uma prece em cordel
Dizendo o que é importante
O importante é o céu.

Que possa o seu Deus interior estar com você sempre, neste e em todos os outros Natais que existirão na sua vida.
Ah! Não se esqueça, Natal é todo dia que você vive pois renascer é uma benção.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Disney? Não, mas é Meu Irmão Urso!

O desenho da Disney é muito bonito, mas o Blog do Berta tem o prazer de, como ele mesmo diz, roubartilhar um texto do outro Berta. 
Ursos sabem dizer tchau também.




"Começo com um trecho “roubartilhado” de uma mensagem enviada por uma pessoa querida e uma das grandes referências profissionais da minha vida:

“O senhor... Mire veja:
o mais importante e bonito, do mundo, é isto:
que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam.
Verdade maior. É o que a vida me ensinou.
Isso que me alegra, montão.”
                                               (Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa)

Na racionalidade, nossa vida pode ser resumida a ciclos, tentativas e erros ou acertos e persistência. Ou, mais romanceado: recomeços, aprendizado, perseverança.

“Mas qual o sentido deste moto-contínuo? Todo ano é a mesma coisa!” Não mesmo. Você não é hoje a mesma pessoa que no ano passado e não será no ano que vem a mesma que foi durante este ano.

A continuidade que deve ser obervada por nós e que se destaca neste período do ano é o do final de um ciclo e começo de outro. Mais uma volta do planeta ao redor do Sol. 4 estações passaram.

Nestes momentos de conclusão, voluntária ou não, de ciclos, algo nos move a rever o que fizemos neste período para ou repetirmos o que deu certo ou corrigirmos o que erramos. Natural... O ser humano só aprende levando tombos. Ou alguém aí na platéia conhece alguém que aprendeu a andar de bicicleta sem tomar uma ralada daquelas na sua vida?

Este período de festas lembra não só a conclusão do ano, mas também o início de um ciclo que começou a 2011 anos atrás, com o nascimento de uma pessoa (sim; qual o espanto? “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” Gênesis 1. 27. Lembra?), cujas mensagens foram exatamente no sentido de sempre revermos, revisarmos e tentarmos sempre acertar.

Pois, no final das contas, Suas mensagens foram no sentido do aprimoramento do ser humano. Pois ele sabia desde o início que, se uma geração se aplica em ser melhor que a anterior, a seguinte vai seguir o mesmo exemplo e uma aspiral ascendente de evolução de e para as pessoas pode surgir.

Está aí, defronte de você, este momento. Só seu. Só você sabe o que você tem que fazer para ser melhor: melhor pessoa, melhor pai/mãe, melhor marido/esposa, melhor profissional. Melhor no corpo e no espírito. Na mente e no coração.

Lembrando duas músicas de dois compositores diferentes, que dão boas e simples dicas para o momento. Walter Franco, cantou que “Tudo é uma questão de manter/A mente quieta/A espinha ereta/E o coração tranqüilo”. E Gonzaguinha celebrava cantando “Viver! E não ter a vergonha de ser feliz. Cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...”.

Ter mente e coração preparados (assim como o físico; saúde não é só benção, é tambem muito de conquista) para mudar, encarando este mundo como o maior e melhor campo de provas para um aprendiz, como você e eu somos, poder buscar a felicidade. E, sendo feliz, você reflete isto à sua volta, nos que te rodeam.

Vamos juntos nos afinar para um 2012 repleto de novas mudanças, realizações, conquistas, perdas (lembra da bicicleta? Não é melhor já sair com cotoveleiras e capacete em alguns casos?). E te convido a lembrar das palavras do aniversariante do dia 25 de dezembro como incentivo: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15, 12). Seja melhor para si e os à sua volta vão ser beneficiados com isso. Faça isso pensando neles também.

Um santo Natal e um excelente 2012 para todos!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Qual a função da filantropia?

Filantropo é humanitário, ou seja aquele que deseja e trabalha para o bem da humanidade, considerada coletivamente.
Lendo assim a conclusão genérica é de que todos somos em algum momento da vida filantropos, pois desejar o bem da humanidade é desejar o próprio bem.
Mas porquê então não vemos o sentimento humanitário sobressair e temos tantos exemplos do lado oposto?
Maracutaias, falcatruas, roubos, desvios de verba, transgressões e tantas outras coisas do tipo são voz corrente em alto e bom som em jornais, blogs, revistas e afins.
Acredito que isso aconteça pela necessidade da bipolaridade.
É! Não existe ácido sem base, corrente alternada sem negativo e positivo, Palmeirense sem Corintiano e dia sem noite.
O ser humano, dotado de livre arbítrio escolhe, vou para a esquerda ou vou para a direita. É Booleano, uma série de uns e zeros que se sucedem.
E daí, o que tem a ver com o humanitarismo?
Tem o seguinte: você escolhe o caminho e você toma a decisão, você pode se guiar pela poesia de William Henley,



It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.*


e desta forma tornar-se mestre do seu destino e Capitão da sua alma, decidindo o que você quer para o seu futuro e o futuro da humanidade.
O Natal está chegando!!!!!


(*)
OUT of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.


In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.


Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.


It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the capitain of my soul

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

QUATRO P’S POR QUATRO E’S


Aprendemos nos bancos da academia os quarto P’s de marketing: Produto, Praça, Preço e Promoção. 
Esta dinâmica foi relatada e tornada base de todo o marketing no famoso “Brick”, o livro que Phillip Kotler escreveu e publicou em 1967 com base nos ensaios de Jerome McCarthy do início da década de 60 sobre o mix de marketing.
Os quarto P cresceram vigorosamente em um mundo diferente.
Um mundo fantástico de fantasia.
Marketeiros eram Reis. As diferenças entre produtos duravam.
Audiências enormes e obedientes podiam ser atingidas com imensos e eficientes veículos.
O que acontece hoje em dia? O consumidor tomou as rédeas. As audiências foram fragmentadas. As diferenças entre Produtos podem durar minutos e não anos.
O novo ecossistema é composto de bilhões de diálogos não estruturados.
O Marketing está na frigideira.
Quase todas as ferramentas e definições acadêmicas não são mais válidas. Não existe fórmula mágica.

Precisamos abraçar um novo modelo.
Uma nova caixa de ferramentas.
Precisamos usar com sabedoria os quatro P’s, mas temos de abraçar os novos quatro E’s.


Produto            ->     Experiência

Praça               ->     Esfera

Preço               ->     Envolvimento

Promoção        ->     Evangelização

De Produto para EXPERIÊNCIA

O marketing clássico nos educa a olhar as características do Produto, encontrar um benefício único para o cliente e promover isso de novo e novamente para a nossa seleta audiência.
Porém, num universo onde as distinções duram tanto quanto a vida de uma mosca, esta estratégica perdeu toda a sua relevância.
Um produto que se distingue por seis meses é um luxo muito grande. Em serviços financeiros uma vantagem pode durar um par de semanas. No Mercado Livre você pode ser atraente por alguns segundos.
Vamos parar de pensar só no produto e pensar na experiência.
O primeiro passo é mapear a Jornada do Consumidor.
Você sabe como os clientes compram na sua categoria? Você sabe quem influencia as compras deles? E quando estas compras acontecem? Você sabe o que se passa depois que eles compram?
Não…???!!?? então você não pode entender a experiência do cliente de ponta a ponta.
Quando você pensa na experiência e não somente no produto ou comunicação, você pode fazer coisas incríveis.


De Praça para ESFERA
O varejo era a Praça, mas agora o consumidor dirá o seu próprio caminho. Marketeiros precisam agora entender toda a gama de possibilidades para atingimento das pessoas.

Ao invés de interromper as pessoas, nós devemos interceptá-las e fazer contato quando elas estiverem mais receptivas para se engajar conosco no decorrer de seus dias.

Ter a disposição e habilidade de buscar o eco e o sentimento daquele que quer não é simplesmente modelar uma base, criar o plano de divulgação, compor as peças da campanha. É muito mais que isso, é buscar no âmago do ouvinte a ansiedade, o prazer, o gosto ou predileção e aí sim gerar diálogo, conteúdo, referencia e acima de tudo uma vontade louca de um pouco mais, sempre.


De Preço para ENVOLVIMENTO
Preço era de uma simplicidade infantil. Eu te dou o produto, você me dá o dinheiro e eu coloco na registradora. Ponto final (redundante).


Para muitos Marketeiros, o foco estava no lado do custo desta equação: manter os custos baixos para manter os preços competitivos. Lideres na area estavam muito alertas aos custos das ações de comunicação – produção de comerciais, contratos com agencias, tempo de TV e produção gráfica.
Mas segundo Oscar Wilde, “O cínico sabe o preço de tudo e o valor de nada.”.

Para atuar no mercado atualmente é preciso estar alerta ao valor das coisas. Em particular, é preciso saber o que leva o consumidor a lhe dar coisas preciosas como a sua atenção, o seu engajamento ou a sua permissão.


De Promoção para EVANGELIZAÇÃO
Em quase toda a história do marketing a Promoção era suficiente. Um benefício dedicado do produto, criativamente e persistentemente promovido, normalmente era uma estratégia ganhadora.

Mas crescentemente observamos uma nova e mais ponderosa forma de promoção – Evangelização.

Isto quer dizer criar uma missão e uma experiência que seja tão inspiradora ao cliente que eles se juntarão a você e compartilharão o seu entusiasmo com outras pessoas.

O que torna a evangelização tão ponderosa atualmente é como ela casa com a mais antiga forma de persuasão - o boca a boca – e com as mais novas delas – Web 3.0 e Redes Sociais.

Para fazer marketing em um mundo fragmentado e multicanal é preciso de um coração poderoso. Todo líder da área no futuro precisará encontrar esta energia e paixão naquilo que está vendendo.

Emoção e Paixão – ingredientes fundamentais.

O Grande Ideal: um tema universal que uma marca espera. É o centro emocional.

Ele só é atingido com grande compreensão sobre onde sua marca é realmente Grande e depois conectá-la a uma verdade cultural ou tendência social.

Este é o lugar onde você encontra energia e paixão.


Então é tempo do marketing se mexer. Reinvente. Crie novos instrumentos. Evolua.


EXPERIÊNCIA Descobrir e mapear toda a Jornada do Consumidor na sua marca e no seu País é uma busca contínua.


ESFERA Desenvolva seu conhecimento de novos canais de mídia e aprenda a temperar com novos ingredientes. Tente coisas novas – faça algo que não comece com impressos ou TV.


ENVOLVIMENTO Valorize o real valor das coisas. Comece calculando o valor dos seus clientes – e o que vale para você a atenção, o engajamento e a permissão deles.


EVANGELIZAÇÃO Encontre a paixão e a emoção da sua marca. Inspire clientes e colaboradores com a sua paixão.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

This shit got to go!



O clipe é feito com a voz de Jacque Fresco.
Se ele aos 95 anos de idade pode falar assim, creio que devemos ao menos ouvir, senão tomar uma atitude individual e mover o mundo adiante, sem os prejuízos maiores aqui citados.
E antes que eu me esqueça, obrigado Ricardo por ter mostrado isso. Beijos do Tio.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.


Recebi este texto de um Querido e Antigo amigo. Depois de lê-lo conclui que Eu Fiz Certo e ajudei a dois ótimos profissionais a cuidar muito bem dos seus leões.
O texto é atribuído à Pierre Schurmann, mas poderia ter sido escrito por qualquer Pai preocupado com os filhos ou ainda por qualquer gestor que tivesse interesse em manter a sua empresa funcionando.
"Outro dia fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso.
Depois de uma almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios. Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:

Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia. Sua resposta, rápida e afiada, foi:

- Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele. 

Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse: 

- Deixe-me contar-lhe uma história que quero compartilhar com você. 

Segue mais ou menos o que consegui lembrar da conversa: 

- Existe um ditado popular antigo que diz que temos de ‘matar um leão por dia’.
E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão.
A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão.
Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia? Pois bem.
Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma.
Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado!
A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente.
Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar o Paulo, que hoje é nosso diretor geral.
Este ‘fracasso’ me fez pensar muito.
O que fiz de errado no meu plano de sucessão?
Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: ‘a culpa foi do leão’.

Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?
Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse: 

- É, pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma.
Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles.
Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos.
Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um leão para cada, que era o mais importante.
Meu jovem, aprendi que somos  o resultado de nossos desafios.
A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.
Com grandes desafios, nos tornamos grandes.
Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos.
Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser.
Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele.
A metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso.
Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele.

Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão.
E ver que o que eram desafios se tornaram oportunidades para crescer e ser mais forte nesta ‘selva’ em que vivemos."

Quem sou Eu?

Quem sou Eu?
Um Urso claro!