quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal. Feliz, sempre.

Existe sim um motivo
Para a gente festar
O nascimento dum menino
Que veio para nos salvar

Pois esqueça do presente
Da festa, peru e bebida
Saiba que um dia ele fez
A tua vida mais vivida

Crescer e olhar para o lado
Faz do homem um vivente
Que pode dizer para o mundo
Que o Deus, o mais profundo
Mora sempre na tua mente

Chame a ele como queira
Com certeza, sem bobeira
Diga sempre, a todos os seus
Que todo dia o teu Deus nasceu

Roubartilho, sem temor
Pra que você possa ver
Uma prece em cordel
Dizendo o que é importante
O importante é o céu.

Que possa o seu Deus interior estar com você sempre, neste e em todos os outros Natais que existirão na sua vida.
Ah! Não se esqueça, Natal é todo dia que você vive pois renascer é uma benção.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Disney? Não, mas é Meu Irmão Urso!

O desenho da Disney é muito bonito, mas o Blog do Berta tem o prazer de, como ele mesmo diz, roubartilhar um texto do outro Berta. 
Ursos sabem dizer tchau também.




"Começo com um trecho “roubartilhado” de uma mensagem enviada por uma pessoa querida e uma das grandes referências profissionais da minha vida:

“O senhor... Mire veja:
o mais importante e bonito, do mundo, é isto:
que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam.
Verdade maior. É o que a vida me ensinou.
Isso que me alegra, montão.”
                                               (Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa)

Na racionalidade, nossa vida pode ser resumida a ciclos, tentativas e erros ou acertos e persistência. Ou, mais romanceado: recomeços, aprendizado, perseverança.

“Mas qual o sentido deste moto-contínuo? Todo ano é a mesma coisa!” Não mesmo. Você não é hoje a mesma pessoa que no ano passado e não será no ano que vem a mesma que foi durante este ano.

A continuidade que deve ser obervada por nós e que se destaca neste período do ano é o do final de um ciclo e começo de outro. Mais uma volta do planeta ao redor do Sol. 4 estações passaram.

Nestes momentos de conclusão, voluntária ou não, de ciclos, algo nos move a rever o que fizemos neste período para ou repetirmos o que deu certo ou corrigirmos o que erramos. Natural... O ser humano só aprende levando tombos. Ou alguém aí na platéia conhece alguém que aprendeu a andar de bicicleta sem tomar uma ralada daquelas na sua vida?

Este período de festas lembra não só a conclusão do ano, mas também o início de um ciclo que começou a 2011 anos atrás, com o nascimento de uma pessoa (sim; qual o espanto? “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” Gênesis 1. 27. Lembra?), cujas mensagens foram exatamente no sentido de sempre revermos, revisarmos e tentarmos sempre acertar.

Pois, no final das contas, Suas mensagens foram no sentido do aprimoramento do ser humano. Pois ele sabia desde o início que, se uma geração se aplica em ser melhor que a anterior, a seguinte vai seguir o mesmo exemplo e uma aspiral ascendente de evolução de e para as pessoas pode surgir.

Está aí, defronte de você, este momento. Só seu. Só você sabe o que você tem que fazer para ser melhor: melhor pessoa, melhor pai/mãe, melhor marido/esposa, melhor profissional. Melhor no corpo e no espírito. Na mente e no coração.

Lembrando duas músicas de dois compositores diferentes, que dão boas e simples dicas para o momento. Walter Franco, cantou que “Tudo é uma questão de manter/A mente quieta/A espinha ereta/E o coração tranqüilo”. E Gonzaguinha celebrava cantando “Viver! E não ter a vergonha de ser feliz. Cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...”.

Ter mente e coração preparados (assim como o físico; saúde não é só benção, é tambem muito de conquista) para mudar, encarando este mundo como o maior e melhor campo de provas para um aprendiz, como você e eu somos, poder buscar a felicidade. E, sendo feliz, você reflete isto à sua volta, nos que te rodeam.

Vamos juntos nos afinar para um 2012 repleto de novas mudanças, realizações, conquistas, perdas (lembra da bicicleta? Não é melhor já sair com cotoveleiras e capacete em alguns casos?). E te convido a lembrar das palavras do aniversariante do dia 25 de dezembro como incentivo: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15, 12). Seja melhor para si e os à sua volta vão ser beneficiados com isso. Faça isso pensando neles também.

Um santo Natal e um excelente 2012 para todos!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Qual a função da filantropia?

Filantropo é humanitário, ou seja aquele que deseja e trabalha para o bem da humanidade, considerada coletivamente.
Lendo assim a conclusão genérica é de que todos somos em algum momento da vida filantropos, pois desejar o bem da humanidade é desejar o próprio bem.
Mas porquê então não vemos o sentimento humanitário sobressair e temos tantos exemplos do lado oposto?
Maracutaias, falcatruas, roubos, desvios de verba, transgressões e tantas outras coisas do tipo são voz corrente em alto e bom som em jornais, blogs, revistas e afins.
Acredito que isso aconteça pela necessidade da bipolaridade.
É! Não existe ácido sem base, corrente alternada sem negativo e positivo, Palmeirense sem Corintiano e dia sem noite.
O ser humano, dotado de livre arbítrio escolhe, vou para a esquerda ou vou para a direita. É Booleano, uma série de uns e zeros que se sucedem.
E daí, o que tem a ver com o humanitarismo?
Tem o seguinte: você escolhe o caminho e você toma a decisão, você pode se guiar pela poesia de William Henley,



It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.*


e desta forma tornar-se mestre do seu destino e Capitão da sua alma, decidindo o que você quer para o seu futuro e o futuro da humanidade.
O Natal está chegando!!!!!


(*)
OUT of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.


In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.


Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.


It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the capitain of my soul

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

QUATRO P’S POR QUATRO E’S


Aprendemos nos bancos da academia os quarto P’s de marketing: Produto, Praça, Preço e Promoção. 
Esta dinâmica foi relatada e tornada base de todo o marketing no famoso “Brick”, o livro que Phillip Kotler escreveu e publicou em 1967 com base nos ensaios de Jerome McCarthy do início da década de 60 sobre o mix de marketing.
Os quarto P cresceram vigorosamente em um mundo diferente.
Um mundo fantástico de fantasia.
Marketeiros eram Reis. As diferenças entre produtos duravam.
Audiências enormes e obedientes podiam ser atingidas com imensos e eficientes veículos.
O que acontece hoje em dia? O consumidor tomou as rédeas. As audiências foram fragmentadas. As diferenças entre Produtos podem durar minutos e não anos.
O novo ecossistema é composto de bilhões de diálogos não estruturados.
O Marketing está na frigideira.
Quase todas as ferramentas e definições acadêmicas não são mais válidas. Não existe fórmula mágica.

Precisamos abraçar um novo modelo.
Uma nova caixa de ferramentas.
Precisamos usar com sabedoria os quatro P’s, mas temos de abraçar os novos quatro E’s.


Produto            ->     Experiência

Praça               ->     Esfera

Preço               ->     Envolvimento

Promoção        ->     Evangelização

De Produto para EXPERIÊNCIA

O marketing clássico nos educa a olhar as características do Produto, encontrar um benefício único para o cliente e promover isso de novo e novamente para a nossa seleta audiência.
Porém, num universo onde as distinções duram tanto quanto a vida de uma mosca, esta estratégica perdeu toda a sua relevância.
Um produto que se distingue por seis meses é um luxo muito grande. Em serviços financeiros uma vantagem pode durar um par de semanas. No Mercado Livre você pode ser atraente por alguns segundos.
Vamos parar de pensar só no produto e pensar na experiência.
O primeiro passo é mapear a Jornada do Consumidor.
Você sabe como os clientes compram na sua categoria? Você sabe quem influencia as compras deles? E quando estas compras acontecem? Você sabe o que se passa depois que eles compram?
Não…???!!?? então você não pode entender a experiência do cliente de ponta a ponta.
Quando você pensa na experiência e não somente no produto ou comunicação, você pode fazer coisas incríveis.


De Praça para ESFERA
O varejo era a Praça, mas agora o consumidor dirá o seu próprio caminho. Marketeiros precisam agora entender toda a gama de possibilidades para atingimento das pessoas.

Ao invés de interromper as pessoas, nós devemos interceptá-las e fazer contato quando elas estiverem mais receptivas para se engajar conosco no decorrer de seus dias.

Ter a disposição e habilidade de buscar o eco e o sentimento daquele que quer não é simplesmente modelar uma base, criar o plano de divulgação, compor as peças da campanha. É muito mais que isso, é buscar no âmago do ouvinte a ansiedade, o prazer, o gosto ou predileção e aí sim gerar diálogo, conteúdo, referencia e acima de tudo uma vontade louca de um pouco mais, sempre.


De Preço para ENVOLVIMENTO
Preço era de uma simplicidade infantil. Eu te dou o produto, você me dá o dinheiro e eu coloco na registradora. Ponto final (redundante).


Para muitos Marketeiros, o foco estava no lado do custo desta equação: manter os custos baixos para manter os preços competitivos. Lideres na area estavam muito alertas aos custos das ações de comunicação – produção de comerciais, contratos com agencias, tempo de TV e produção gráfica.
Mas segundo Oscar Wilde, “O cínico sabe o preço de tudo e o valor de nada.”.

Para atuar no mercado atualmente é preciso estar alerta ao valor das coisas. Em particular, é preciso saber o que leva o consumidor a lhe dar coisas preciosas como a sua atenção, o seu engajamento ou a sua permissão.


De Promoção para EVANGELIZAÇÃO
Em quase toda a história do marketing a Promoção era suficiente. Um benefício dedicado do produto, criativamente e persistentemente promovido, normalmente era uma estratégia ganhadora.

Mas crescentemente observamos uma nova e mais ponderosa forma de promoção – Evangelização.

Isto quer dizer criar uma missão e uma experiência que seja tão inspiradora ao cliente que eles se juntarão a você e compartilharão o seu entusiasmo com outras pessoas.

O que torna a evangelização tão ponderosa atualmente é como ela casa com a mais antiga forma de persuasão - o boca a boca – e com as mais novas delas – Web 3.0 e Redes Sociais.

Para fazer marketing em um mundo fragmentado e multicanal é preciso de um coração poderoso. Todo líder da área no futuro precisará encontrar esta energia e paixão naquilo que está vendendo.

Emoção e Paixão – ingredientes fundamentais.

O Grande Ideal: um tema universal que uma marca espera. É o centro emocional.

Ele só é atingido com grande compreensão sobre onde sua marca é realmente Grande e depois conectá-la a uma verdade cultural ou tendência social.

Este é o lugar onde você encontra energia e paixão.


Então é tempo do marketing se mexer. Reinvente. Crie novos instrumentos. Evolua.


EXPERIÊNCIA Descobrir e mapear toda a Jornada do Consumidor na sua marca e no seu País é uma busca contínua.


ESFERA Desenvolva seu conhecimento de novos canais de mídia e aprenda a temperar com novos ingredientes. Tente coisas novas – faça algo que não comece com impressos ou TV.


ENVOLVIMENTO Valorize o real valor das coisas. Comece calculando o valor dos seus clientes – e o que vale para você a atenção, o engajamento e a permissão deles.


EVANGELIZAÇÃO Encontre a paixão e a emoção da sua marca. Inspire clientes e colaboradores com a sua paixão.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

This shit got to go!



O clipe é feito com a voz de Jacque Fresco.
Se ele aos 95 anos de idade pode falar assim, creio que devemos ao menos ouvir, senão tomar uma atitude individual e mover o mundo adiante, sem os prejuízos maiores aqui citados.
E antes que eu me esqueça, obrigado Ricardo por ter mostrado isso. Beijos do Tio.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.


Recebi este texto de um Querido e Antigo amigo. Depois de lê-lo conclui que Eu Fiz Certo e ajudei a dois ótimos profissionais a cuidar muito bem dos seus leões.
O texto é atribuído à Pierre Schurmann, mas poderia ter sido escrito por qualquer Pai preocupado com os filhos ou ainda por qualquer gestor que tivesse interesse em manter a sua empresa funcionando.
"Outro dia fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso.
Depois de uma almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios. Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:

Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia. Sua resposta, rápida e afiada, foi:

- Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele. 

Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse: 

- Deixe-me contar-lhe uma história que quero compartilhar com você. 

Segue mais ou menos o que consegui lembrar da conversa: 

- Existe um ditado popular antigo que diz que temos de ‘matar um leão por dia’.
E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão.
A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão.
Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia? Pois bem.
Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma.
Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado!
A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente.
Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar o Paulo, que hoje é nosso diretor geral.
Este ‘fracasso’ me fez pensar muito.
O que fiz de errado no meu plano de sucessão?
Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: ‘a culpa foi do leão’.

Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?
Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse: 

- É, pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma.
Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles.
Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos.
Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um leão para cada, que era o mais importante.
Meu jovem, aprendi que somos  o resultado de nossos desafios.
A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.
Com grandes desafios, nos tornamos grandes.
Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos.
Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser.
Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele.
A metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso.
Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele.

Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão.
E ver que o que eram desafios se tornaram oportunidades para crescer e ser mais forte nesta ‘selva’ em que vivemos."

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Qual a sua função? Consultor!

Se por vezes a simples menção da palavra consultor dá arrepios em muitos empresários e empreendedores atuantes no mercado é por que alguns daqueles que assim se intitulam não assumem realmente o papel designado.


Segundo o dicionário Aurélio e a Wikipedia (que precisa de donativos):


Consultor: Substantivo masculino.

1.
Aquele que dá ou pede conselho.
2.
Aquele que consulta, examinando.
3.
Aquele que dá pareceres acerca de assuntos da sua especialidade.



Ou seja, consultor é como um bom professor, que usa a experiência adquirida ao longo da carreira para ensinar aprendendo. 
O que? 
Sim, ensinar meios mais fáceis de atingir um objetivo e aprender uma nova forma de tornar o processo mais fácil e produtivo, sempre.
Assim deve ser o critério para selecionar quem vai dar palpites no seu trabalho ou no processo da sua empresa, alguém que se compromete a oferecer melhoria, conhecimento, técnica e sobretudo parceria.
Só não se esqueça do seguinte: Quem não sabe para onde ir não tem direito a criticar o caminho. Só quando temos a real noção do objetivo é que devemos firmemente exigir algo e deixar de ser consultivo e discutir qual é a melhor saída.
EuFizCerto!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A regra da não lamentação para gerentes (ou simplesmente "Para de reclamar!")

Tradução livre de um artigo da Harvard Business Review, escrito por RON ASHKENAS.

"Um de meus melhores clientes usava uma placa "Sem Choramingar" na porta do seu escritório. 
Era estranho ver um aviso destes tão à mostra no escritório de um executivo sênior.
Afinal de contas, os gestores que entram no escritório não eram crianças, mas adultos maduros, com responsabilidade coletiva sobre milhares de empregados. 
Por que eles ao invés de apenas lamentar não resolvem os problemas? 
A realidade é que todos nós reclamamos, culpamos os outros, e tentamos evitar a responsabilidade. É parte da condição humana. 
Ninguém gosta de resolver os problemas causados ​​por outros - ou admitir que eles criaram seus próprios problemas. 
Também tentamos preservar uma auto-imagem positiva e fazemos grandes esforços para que os outros nos vejam de forma positiva também. 
Dada essa dinâmica humana básica, a maioria das quais são inconscientes, muitas vezes é mais fácil falar com colegas sobre o que alguém está fazendo errado. 
Na pior das hipóteses teremos simpatia. Na melhor das hipóteses, vamos convencer alguém para cuidar do problema.
No caso do meu cliente, que ele havia herdado um grupo de "técnicos" - os gerentes funcionais com anos de experiência em suas áreas. 
No entanto, alguns desses gestores não tinham a capacidade de trabalhar para os lados: Seus horizontes eram apenas os limites de suas próprias unidades. Assim, quando resolviam os problemas se limitavam ao que estava sob o seu controle direto e reclamavam para o meu cliente sobre o resto - com o pressuposto de que ela iria forçar os outros a fazer o que era necessário.
Felizmente o meu cliente foi inteligente o suficiente para perceber que seu time precisava para trabalhar em conjunto para gerar soluções eficazes. 
Então ele retornou aos gerentes com o que foi apelidado de "choramingar". 
A placa (e o diálogo que vem com ela) fez seus gestores mais conscientes dos seus padrões improdutivos e ajudou a criar uma cultura efetiva de responsabilidade e pró-ativa de resolver problema. 
Sim, a maioria dos gestores não utilizam o "não choramingar" como regra. Hoje é fácil lamentar-se e desviar a responsabilidade, porque muitas coisas parecem fora de nosso controle - a economia, requisitos regulatórios, mudanças tecnológicas, os custos de matérias-primas, e muitos outros fatores. 
Mesmo dentro das organizações muitos gestores sentem-se impotentes diante da complexidade das estruturas de matriz, lenta tomada de decisões, e as camadas extra de relatórios. 
No final das contas é difícil fazer as coisas acontecerem - o que deixa as pessoas se sentindo frustradas e que precisam de um ombro amigo. Em outras palavras, a combinação da natureza humana e um ambiente difícil torna um "não choramingar" uma regra mais importante do que nunca.
Se você quer instituir um "não choramingar" regra na sua organização, aqui estão duas formas para encorajar o seu pessoal:

Prestação de contas: Primeiro, não permitir que o seu próprio pessoal apresente problemas sem tentar resolvê-los em seu próprio nome. Se for o caso, devem
 informá-lo sobre o que estão fazendo para evitar surpresas. Mas a ideia básica é que eles devem fazer o que considerarem necessário para alcançar resultados. Haverá momentos em que eles podem não ter a autoridade ou recursos para executar a solução - e nesses casos eles devem propor uma solução juntamente com o seu pedido de ajuda.


Positividade: lembrar constantemente sua equipe de assumir uma posição positiva a respeito dos outros. Como descrito acima, é sempre mais fácil culpar outra função, cliente, fornecedor, colega, - qualquer uma, menos a si mesmo - a respeito de um problema. Para contrariar esta tendência, lembrar os seus gerentes que a maioria das pessoas não acorda de manhã com o objetivo de tornar sua vida difícil. Eles provavelmente estão apenas fazendo seu trabalho da melhor maneira que conhecem - e nenhuma quantidade de choro vai mudar isso. Um caminho mais produtivo seria a melhor compreender a natureza do problema e avançar para a criação de uma solução conjunta."
Simples assim, EuFizCerto!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Porque censurar?

Na terra do Tio Sam, quando as câmaras querem promulgar alguma legislação eles fazem uma proposta, ou criam um "bill", que tem cara para nós de projeto de lei ou coisa similar, como esse que trata do Protect IP Act.
Aí acontecem algumas diferenças:

  • Lá o "constituent" ou cidadão comum tem o direito de meter a boca no trombone e falar o que ele acha do tal projeto.
  • Lá o "constituent" METE A BOCA no trombone e fala o que acha.
  • Lá o serviço de aliciamento ou lobby é publico e regulamentado, é profissão mesmo.
  • Lá o lobista ganha pelo que faz e defende o seu empregador sem ficar vermelho.
Aqui as coisas se processam de forma um pouco diferente:
  • Aqui o cidadão tem todo o direito de meter a boca no trombone.
  • Aqui ele não age men reclama, "nao vai dar em nada mesmo".
  • Aqui o serviço de aliciamento é considerado danoso e ainda não é regulamentado.
  • Aqui o lobista ganha "por fora" pelo que (mal) faz e se questionado "não se lembra" de nomes fatos ou orientação.
Acho que as coisas não estão no seu devido lugar.
Deveríamos ter defensores profissionais de idéias? A meu ver, não. Mas devemos sim usar o direito de botar a boca no trombone sempre que a opinião própria tiver que ser ouvida, mesmo que acabe dando em nada.
Participar, com o mínimo, todo dia, é uma obrigação do ser humano e é uma herança que se deixa para as gerações futuras.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

LEIS DA ATRAÇÃO (COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM)


Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Moeda e carteira de pobre
Tornozelo e pedal de bicicleta
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dezembro na Globo e Roberto Carlos

Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bebedeira e mulher feia
Segundas-feiras e sono
Terças-feiras e sono
Quartas-feiras e sono
Quintas-feiras e sono
Sextas-feiras e cervejaaaaaaaaaaaaaaaaa

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Consumidores, acordai, é hora de reconhecer o valor de manter o controle sobre seus dados.


No filme Inimigo do Estado, John Voight, no papel de um funcionário da NSA que suspeita que personagem de Will Smith está comentendo irregularidades, diz: "Vamos entrar em sua vida." 
Através de tecnologias de satélite, monitoramento de comunicações, dispositivos de rastreamento e de atividades, ele passa a fazer exatamente isso.
Mesmo se você não tiver irritado a NSA recentemente, a certeza é de que: Alguém neste exato momento está fuçando em sua vida também. 
Não um funcionário de alguma agência de segurança do governo, mas alguém em uma empresa de capital aberto cujas atividades são igualmente opacas para você.
Nossa paixão por smartphones, dispositivos móveis e aplicativos de alto valor colocam dados sobre nós nas mãos de uma legião de profissionais de marketing, e eles estão aproveitando ao máximo esta oportunidade.
Consumidores em geral não entendem os riscos de ter os seus dados pessoais flutuando por aí.
Na Irlanda houve uma ação judicial de onde se tira uma dica sobre os perigos ou não de ter dados na rede.
Na ação, o Facebook foi acusado de criar "perfis sombra" de não-usuários. São membros da rede social que procuram amigos perdidos há muito tempo, e por vezes deixam vestígios de suas pesquisas nos sites, incluindo endereços de email de não-membros e mensagens para esses indivíduos. A preocupação é que esses dados podem incluir informações não verificadas sobre não-membros tais como opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas, orientação sexual, e assim por diante. O Facebook nega categoricamente que cria perfis dos não-usuários.
Mas você pode facilmente imaginar quem poderia estar interessado em tal informação: as companhias de seguros, prestadores de serviços de saúde, agências de emprego e até mesmo o governo.
Você como consumidor pode estar se perguntando algumas questões sérias: "Por que estou sendo monitorado?" "Quem está me seguindo?" e "O que está acontecendo com os meus dados?"
A primeira pergunta tem uma resposta simples: Não tome isso como pessoal nem fique paranóico, mas você não só um cliente a mais.
Você se tornou um alvo, um dos 7 bilhões de possíveis dados no planeta ou um dos 1473 habitantes da Cidade São Jorge, Bairro de Santo André - SP, como diz o Censo 2010 do IBGE. Sua atividade e seus dados estão monitorados e registrados e tem um valor potencial.
Quanto à segunda questão: as chances são de que você está sendo seguido por uma série de organizações, incluindo empresas de telecomunicações, agências de crédito, buscadores, empresas de software grandes e, provavelmente, várias agências governamentais.
A resposta à terceira questão depende de que tipo de dados que estamos falando. Você gera diferentes tipos de informação quando você interage digitalmente com diferentes tipos de organizações, de supermercados a telecomunicações. 
Cada tipo de dado segue o seu próprio curso na sua interação com um banco de dados e sai para o mercado. 
Por exemplo, os dados que você cria quando você usa um aplicativo no seu smartphone para procurar informações sobre um filme. 
A sua operadora de serviços de celular processa essas informações e as aumenta com seus dados de posicionamento demográfico antes de dar uma capa de anonimato "irreversível" às informações e colocar ela numa versão "agregada" - que é conhecida como "censo unificado de dados demográficos" - à venda.
Estes dados de baixo nível altamente detalhados são valiosos para uma série de empresas, porque eles permitem a análise de qual dispositivo e recursos que você usou, quais aplicativos e sites que você visitou e por quanto tempo e onde você estava (fisicamente) no momento.
Os principais focos de coleta de dados têm evoluído rapidamente nos últimos anos e graças a centros de agregação de informações setoriais  como a GSMA, cujos membros incluem mais de 800 operadoras móveis em todo o mundo, representando mais de 5 bilhões de conexões consumidor compilam isso. A GSMA é capaz de fornecer dados sobre assinantes, web, voz, uso e dados pessoais para empresas de análise, tais como comScore, que por sua vez vendem análises aos clientes.
Isso é um monte de conexões e um monte de dados. Tudo isso: a venda, a revenda, a  agregação e fusão contribuem para que a exista uma quantidade de dados em circulação verdadeiramente astronomica.
Existe alguma coisa que um datapoint, ou seja, um gerador de dados pessoais (você) pode fazer sobre tudo isso?
Você sempre pode fazer o que o personagem de GeneHackman, em Inimigo do Estado fez para desaparecer com as chamadas e acessos na web: Configurar uma ID falsa, com nome falso ,e-mail e nome da conta falsa (chama-se isso de criar uma "lenda"). Ou você pode ir ainda mais longe, usando telefones pré pagos com múltiplos cartões SIM e fazer todas as suas compras com dinheiro ao invés de cartões de débito ou crédito.
Mas se a criação de uma lenda lhe parece um pouco extremo e você não gosta da idéia da falta de um smartphone e a oferta de internet, aqui estão algumas outras idéias:

·                         Você pode se informar e interferir nas conversas sobre o marco regulatorio da Internet e suas implicações com relação à privacidade.
·                          Não exclua ou delete essas mensagens de operadoras de telefonia móvel chamadas "Atualização Importante sobre como usamos as informações". Leia. Quando a empresa diz que não vai compartilhar informações individuais, o que significa é que irá tornar você um anônimo e agregar os dados antes de compartilhá-lo. Mas é provável que a empresa tenha os dados individualizados em um servidor em algum lugar.
·                         Considere fortemente opting out ou descadastramento. Nos email marketing, o link para fazer isso é geralmente bem no final e em letras miúdas. Se não existir denuncie como spam.
·                         Usar os serviços de questionamento e reclamação das empresas como o ReclameAqui, Procom do seu Estado e os próprios serviços de questionamento da empresa em evidência.

Fica muito claro que as empresas devem valorizar até mesmo as informações mais simples geradas pelos consumidores.
Consumidores, acordai, é hora de reconhecer o valor de manter o controle sobre esses dados e diga eu fiz certo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mudanças, mudanças, mudanças...

Em conversas domésticas aqui em casa sempre ressaltamos uma peculiaridade que se desenvolveu ao longo dos anos entre nós: buscar algo diferente nas pequenas experiências quotidianas.
Aí então veio o timeline e o G+ com layout mais clean, depois as novas interfaces do Ning e na sequencia o layout global novo de (quase) todos os produtos Google, minimalista e prático.
OK, tudo para cativar novos usuários e criar novos meios de impressionar quem já está impressionado.
E daí, onde reside o valor destas mudanças. No fato de serem mudanças ou de alguma forma elas atendem às necessidades de usuários diários.
Para alguns, que não acessam diariamente seu email ou outras traquitanas Googlescas, Faceboseskas ou Twitikas a mudança é como dormir na Terra e acorda em Marte com um cachorro marciano de três olhos e duas línguas te lambendo o rosto.
Por vezes a briga entre os que comandam o mercado criam mitos e imagens nem sempre verdadeiras sobre o que se chamou um dia de Inovação, que por sinal ela uma loja de moda feminina da década de 60 junto com a Clipper.
Inovar para ser melhor que o outro não é inovar é simplesmente clonar. E já vimos que clones tendem a ter problemas na própria cadeia genética e apresentar "defeitos" ao longo da vida. Mas até isso a ciência está dando conta de corrigir.
Bem, vamos aproveitar ao máximo todas as mudanças, as novas caras e bocas, os novos sabores apresentados como se fossem novidade pois caso contrário a desilusão é muito grande.
Eu Fiz Certo, mudei a cara do blog de novo, só prá causar impacto.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Marketeiros, Calculem Sua Proporção Falar-Ouvir


Há um velho ditado que dia termos dois ouvidos e uma boca e que devemos nos comportar na proporção de 1:2 - ouvindo o dobro do que falamos. Alguns especialistas argumentam que essa comunicação é um eufemismo e que devemos adotar a "lisTEN (ouvir em Inglês)" como regra; se realmente quisermos entender a pessoa com quem estamos, nossa razão de falar-ouvir deve ser de 1:10 (Ten).Ser ouvido faz as pessoas se sentirem bem - significa que eles são interessantes e o que eles têm a dizer está sendo valorizado.Imbuído da confiança que isso traz, eles nos revelam mais sobre suas crenças e sentimentos. Não é nenhuma surpresa então que os vendedores de sucesso são frequentemente descritos como grandes ouvintes.
O sucesso de empresas que têm priorizado os gastos com a compreensão das necessidades dos clientes antes dos gastos em publicidade - veja por exemplo o atendimento do @alobradesco no Twitter - sugere que tal regra tem alguma validade no mundo corporativo.
Em essência, quanto mais você ouvir os clientes, melhor você irá atendê-los e mais eles vão propagar seus elogios - fazer o seu marketing para você.
As empresas podem calcular e controlar a sua proporção falar-ouvir de marketing comparando a quantidade de tempo e dinheiro gasto a ouvir os clientes para entender suas necessidades com o montante gasto dizendo-lhes o que a empresa tem para lhes oferecer, mas que levanta uma questão: qual é a proporção ideal?
A razão 1:2 (ou 1:10) apropriado com um único dialogante obviamente não é válida no contexto empresarial (a menos que o negócio só tenha um cliente).
A relação deve diferir de acordo com o setor e tamanho. 
Por exemplo, um banco com milhões de clientes deve ter uma maior proporção de falar à escutar do que uma fornecedora de sistemas de frenagem para montadoras, que podem ter menos de vinte clientes. Quanto maior a base de clientes potenciais, mais se pode experimentar ao ouvir - um benefício que não deve ser jogado fora quando se fala.

Alguns podem argumentar que tal medida será sem sentido na ausência de qualquer referência externa para relacioná-la com o resultado. Para resolver isso, você pode calcular as proporções de diferentes empresas e comparar aqueles com índices altos de atendimento ao cliente, comparado-os com o de baixa eficiência.
Mas, na ausência desse tipo de comparação, você ainda pode reunir observações interessantes como por exemplo a sua própria proporção ao longo do tempo.
Fazer o cálculo em si é um exercício valioso, tanto para aumentar a conscientização sobre o valor de ouvir quanto para estimular o pensamento sobre qual o equilíbrio adequado a ser alcançado.

Como você pode calcular esta relação?

As e
ntradas para o lado falar do cálculo idealmente incluem:

Despesas com publicidade, marketing direto e ações promocionaisCustos com pessoal de todo o pessoal de marketing trabalhando em comunicações

As entradas para o lado de escuta do cálculo  idealmente incluem:

Despesas com pesquisa de mercadoCustos com o pessoal de marketing pessoal envolvido na coleta da percepção do clienteCustos com pessoal das equipes envolvidas em todas as atividades voltadas para o cliente tais como análise de tráfego web-site, midias sociais e histórico de transações.

Teoricamente, o cálculo deve abranger todas as funções voltadas para o cliente, e não apenas marketing.
É como medir o tempo gasto por equipes de vendas e serviço em grupos de ouvir e falar, seja por telefone, face-a-face, ou ao ler e responder e-mails. Mas isso seria demorado.
O mais importante: a comunicação nessas áreas é mais 1-2-1 e mais naturalmente um processo de mão dupla. 
Se um déficit de audição existe, ele será tipicamente em marketing onde a comunicação é mais um monólogo do que um diálogo (um exemplo de que é "comunicações de marketing" são exclusivamente sobre mensagens de saída ou outbound).
A quantidade de tempo e dinheiro gasto a ouvir reflete o quanto de importância se dá aos clientes e a compreensão de suas necessidades.
Neste contexto, a relação falar-ouvir é uma medida de foco no cliente.Toda empresa precisa para criar valor para seus clientes como um precursor para extrair valor a partir delas.
Muitas vezes a primeira parte deste ato de equilíbrio é esquecido devido às pressões de curto prazo no desempenho dos negócios e inato auto-interesse. 
O resultado é um maior foco sobre o que está nele para nós do que o que está nele para os clientes. Quanto mais os clientes parecem aceitar isso, mais complacente um negócio tornar-se-a até que o desequilíbrio ocorra abrindo oportunidades para os concorrentes. A relação entre escuta e fala é uma forma bruta de medir a importância relativa das equipes de marketing na criação e extração de valor.

Como indivíduos nós nos comunicamos de forma mais eficaz quando ouvimos mais. Mas a maioria de nós tem uma preferência para falar e dificuldade em ouvir, como qualquer pessoa que tenha participado de um exercício de audição ativa irá atestar. E é só quando se apresentam provas incontestáveis ​​sobre nossas inclinações naturais que podemos iniciar o processo de mudança.

Fica a sugestão de que o mesmo é verdade para as empresas. Se uma empresa existe para ter sucesso, a sua função de marketing precisa ser tanto os ouvidos da organização como a boca, precisa saber e poder dizer eu fiz certo!

Quem sou Eu?

Quem sou Eu?
Um Urso claro!