quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Qual a sua função? Consultor!

Se por vezes a simples menção da palavra consultor dá arrepios em muitos empresários e empreendedores atuantes no mercado é por que alguns daqueles que assim se intitulam não assumem realmente o papel designado.


Segundo o dicionário Aurélio e a Wikipedia (que precisa de donativos):


Consultor: Substantivo masculino.

1.
Aquele que dá ou pede conselho.
2.
Aquele que consulta, examinando.
3.
Aquele que dá pareceres acerca de assuntos da sua especialidade.



Ou seja, consultor é como um bom professor, que usa a experiência adquirida ao longo da carreira para ensinar aprendendo. 
O que? 
Sim, ensinar meios mais fáceis de atingir um objetivo e aprender uma nova forma de tornar o processo mais fácil e produtivo, sempre.
Assim deve ser o critério para selecionar quem vai dar palpites no seu trabalho ou no processo da sua empresa, alguém que se compromete a oferecer melhoria, conhecimento, técnica e sobretudo parceria.
Só não se esqueça do seguinte: Quem não sabe para onde ir não tem direito a criticar o caminho. Só quando temos a real noção do objetivo é que devemos firmemente exigir algo e deixar de ser consultivo e discutir qual é a melhor saída.
EuFizCerto!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A regra da não lamentação para gerentes (ou simplesmente "Para de reclamar!")

Tradução livre de um artigo da Harvard Business Review, escrito por RON ASHKENAS.

"Um de meus melhores clientes usava uma placa "Sem Choramingar" na porta do seu escritório. 
Era estranho ver um aviso destes tão à mostra no escritório de um executivo sênior.
Afinal de contas, os gestores que entram no escritório não eram crianças, mas adultos maduros, com responsabilidade coletiva sobre milhares de empregados. 
Por que eles ao invés de apenas lamentar não resolvem os problemas? 
A realidade é que todos nós reclamamos, culpamos os outros, e tentamos evitar a responsabilidade. É parte da condição humana. 
Ninguém gosta de resolver os problemas causados ​​por outros - ou admitir que eles criaram seus próprios problemas. 
Também tentamos preservar uma auto-imagem positiva e fazemos grandes esforços para que os outros nos vejam de forma positiva também. 
Dada essa dinâmica humana básica, a maioria das quais são inconscientes, muitas vezes é mais fácil falar com colegas sobre o que alguém está fazendo errado. 
Na pior das hipóteses teremos simpatia. Na melhor das hipóteses, vamos convencer alguém para cuidar do problema.
No caso do meu cliente, que ele havia herdado um grupo de "técnicos" - os gerentes funcionais com anos de experiência em suas áreas. 
No entanto, alguns desses gestores não tinham a capacidade de trabalhar para os lados: Seus horizontes eram apenas os limites de suas próprias unidades. Assim, quando resolviam os problemas se limitavam ao que estava sob o seu controle direto e reclamavam para o meu cliente sobre o resto - com o pressuposto de que ela iria forçar os outros a fazer o que era necessário.
Felizmente o meu cliente foi inteligente o suficiente para perceber que seu time precisava para trabalhar em conjunto para gerar soluções eficazes. 
Então ele retornou aos gerentes com o que foi apelidado de "choramingar". 
A placa (e o diálogo que vem com ela) fez seus gestores mais conscientes dos seus padrões improdutivos e ajudou a criar uma cultura efetiva de responsabilidade e pró-ativa de resolver problema. 
Sim, a maioria dos gestores não utilizam o "não choramingar" como regra. Hoje é fácil lamentar-se e desviar a responsabilidade, porque muitas coisas parecem fora de nosso controle - a economia, requisitos regulatórios, mudanças tecnológicas, os custos de matérias-primas, e muitos outros fatores. 
Mesmo dentro das organizações muitos gestores sentem-se impotentes diante da complexidade das estruturas de matriz, lenta tomada de decisões, e as camadas extra de relatórios. 
No final das contas é difícil fazer as coisas acontecerem - o que deixa as pessoas se sentindo frustradas e que precisam de um ombro amigo. Em outras palavras, a combinação da natureza humana e um ambiente difícil torna um "não choramingar" uma regra mais importante do que nunca.
Se você quer instituir um "não choramingar" regra na sua organização, aqui estão duas formas para encorajar o seu pessoal:

Prestação de contas: Primeiro, não permitir que o seu próprio pessoal apresente problemas sem tentar resolvê-los em seu próprio nome. Se for o caso, devem
 informá-lo sobre o que estão fazendo para evitar surpresas. Mas a ideia básica é que eles devem fazer o que considerarem necessário para alcançar resultados. Haverá momentos em que eles podem não ter a autoridade ou recursos para executar a solução - e nesses casos eles devem propor uma solução juntamente com o seu pedido de ajuda.


Positividade: lembrar constantemente sua equipe de assumir uma posição positiva a respeito dos outros. Como descrito acima, é sempre mais fácil culpar outra função, cliente, fornecedor, colega, - qualquer uma, menos a si mesmo - a respeito de um problema. Para contrariar esta tendência, lembrar os seus gerentes que a maioria das pessoas não acorda de manhã com o objetivo de tornar sua vida difícil. Eles provavelmente estão apenas fazendo seu trabalho da melhor maneira que conhecem - e nenhuma quantidade de choro vai mudar isso. Um caminho mais produtivo seria a melhor compreender a natureza do problema e avançar para a criação de uma solução conjunta."
Simples assim, EuFizCerto!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Porque censurar?

Na terra do Tio Sam, quando as câmaras querem promulgar alguma legislação eles fazem uma proposta, ou criam um "bill", que tem cara para nós de projeto de lei ou coisa similar, como esse que trata do Protect IP Act.
Aí acontecem algumas diferenças:

  • Lá o "constituent" ou cidadão comum tem o direito de meter a boca no trombone e falar o que ele acha do tal projeto.
  • Lá o "constituent" METE A BOCA no trombone e fala o que acha.
  • Lá o serviço de aliciamento ou lobby é publico e regulamentado, é profissão mesmo.
  • Lá o lobista ganha pelo que faz e defende o seu empregador sem ficar vermelho.
Aqui as coisas se processam de forma um pouco diferente:
  • Aqui o cidadão tem todo o direito de meter a boca no trombone.
  • Aqui ele não age men reclama, "nao vai dar em nada mesmo".
  • Aqui o serviço de aliciamento é considerado danoso e ainda não é regulamentado.
  • Aqui o lobista ganha "por fora" pelo que (mal) faz e se questionado "não se lembra" de nomes fatos ou orientação.
Acho que as coisas não estão no seu devido lugar.
Deveríamos ter defensores profissionais de idéias? A meu ver, não. Mas devemos sim usar o direito de botar a boca no trombone sempre que a opinião própria tiver que ser ouvida, mesmo que acabe dando em nada.
Participar, com o mínimo, todo dia, é uma obrigação do ser humano e é uma herança que se deixa para as gerações futuras.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

LEIS DA ATRAÇÃO (COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM)


Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Moeda e carteira de pobre
Tornozelo e pedal de bicicleta
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dezembro na Globo e Roberto Carlos

Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bebedeira e mulher feia
Segundas-feiras e sono
Terças-feiras e sono
Quartas-feiras e sono
Quintas-feiras e sono
Sextas-feiras e cervejaaaaaaaaaaaaaaaaa

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Consumidores, acordai, é hora de reconhecer o valor de manter o controle sobre seus dados.


No filme Inimigo do Estado, John Voight, no papel de um funcionário da NSA que suspeita que personagem de Will Smith está comentendo irregularidades, diz: "Vamos entrar em sua vida." 
Através de tecnologias de satélite, monitoramento de comunicações, dispositivos de rastreamento e de atividades, ele passa a fazer exatamente isso.
Mesmo se você não tiver irritado a NSA recentemente, a certeza é de que: Alguém neste exato momento está fuçando em sua vida também. 
Não um funcionário de alguma agência de segurança do governo, mas alguém em uma empresa de capital aberto cujas atividades são igualmente opacas para você.
Nossa paixão por smartphones, dispositivos móveis e aplicativos de alto valor colocam dados sobre nós nas mãos de uma legião de profissionais de marketing, e eles estão aproveitando ao máximo esta oportunidade.
Consumidores em geral não entendem os riscos de ter os seus dados pessoais flutuando por aí.
Na Irlanda houve uma ação judicial de onde se tira uma dica sobre os perigos ou não de ter dados na rede.
Na ação, o Facebook foi acusado de criar "perfis sombra" de não-usuários. São membros da rede social que procuram amigos perdidos há muito tempo, e por vezes deixam vestígios de suas pesquisas nos sites, incluindo endereços de email de não-membros e mensagens para esses indivíduos. A preocupação é que esses dados podem incluir informações não verificadas sobre não-membros tais como opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas, orientação sexual, e assim por diante. O Facebook nega categoricamente que cria perfis dos não-usuários.
Mas você pode facilmente imaginar quem poderia estar interessado em tal informação: as companhias de seguros, prestadores de serviços de saúde, agências de emprego e até mesmo o governo.
Você como consumidor pode estar se perguntando algumas questões sérias: "Por que estou sendo monitorado?" "Quem está me seguindo?" e "O que está acontecendo com os meus dados?"
A primeira pergunta tem uma resposta simples: Não tome isso como pessoal nem fique paranóico, mas você não só um cliente a mais.
Você se tornou um alvo, um dos 7 bilhões de possíveis dados no planeta ou um dos 1473 habitantes da Cidade São Jorge, Bairro de Santo André - SP, como diz o Censo 2010 do IBGE. Sua atividade e seus dados estão monitorados e registrados e tem um valor potencial.
Quanto à segunda questão: as chances são de que você está sendo seguido por uma série de organizações, incluindo empresas de telecomunicações, agências de crédito, buscadores, empresas de software grandes e, provavelmente, várias agências governamentais.
A resposta à terceira questão depende de que tipo de dados que estamos falando. Você gera diferentes tipos de informação quando você interage digitalmente com diferentes tipos de organizações, de supermercados a telecomunicações. 
Cada tipo de dado segue o seu próprio curso na sua interação com um banco de dados e sai para o mercado. 
Por exemplo, os dados que você cria quando você usa um aplicativo no seu smartphone para procurar informações sobre um filme. 
A sua operadora de serviços de celular processa essas informações e as aumenta com seus dados de posicionamento demográfico antes de dar uma capa de anonimato "irreversível" às informações e colocar ela numa versão "agregada" - que é conhecida como "censo unificado de dados demográficos" - à venda.
Estes dados de baixo nível altamente detalhados são valiosos para uma série de empresas, porque eles permitem a análise de qual dispositivo e recursos que você usou, quais aplicativos e sites que você visitou e por quanto tempo e onde você estava (fisicamente) no momento.
Os principais focos de coleta de dados têm evoluído rapidamente nos últimos anos e graças a centros de agregação de informações setoriais  como a GSMA, cujos membros incluem mais de 800 operadoras móveis em todo o mundo, representando mais de 5 bilhões de conexões consumidor compilam isso. A GSMA é capaz de fornecer dados sobre assinantes, web, voz, uso e dados pessoais para empresas de análise, tais como comScore, que por sua vez vendem análises aos clientes.
Isso é um monte de conexões e um monte de dados. Tudo isso: a venda, a revenda, a  agregação e fusão contribuem para que a exista uma quantidade de dados em circulação verdadeiramente astronomica.
Existe alguma coisa que um datapoint, ou seja, um gerador de dados pessoais (você) pode fazer sobre tudo isso?
Você sempre pode fazer o que o personagem de GeneHackman, em Inimigo do Estado fez para desaparecer com as chamadas e acessos na web: Configurar uma ID falsa, com nome falso ,e-mail e nome da conta falsa (chama-se isso de criar uma "lenda"). Ou você pode ir ainda mais longe, usando telefones pré pagos com múltiplos cartões SIM e fazer todas as suas compras com dinheiro ao invés de cartões de débito ou crédito.
Mas se a criação de uma lenda lhe parece um pouco extremo e você não gosta da idéia da falta de um smartphone e a oferta de internet, aqui estão algumas outras idéias:

·                         Você pode se informar e interferir nas conversas sobre o marco regulatorio da Internet e suas implicações com relação à privacidade.
·                          Não exclua ou delete essas mensagens de operadoras de telefonia móvel chamadas "Atualização Importante sobre como usamos as informações". Leia. Quando a empresa diz que não vai compartilhar informações individuais, o que significa é que irá tornar você um anônimo e agregar os dados antes de compartilhá-lo. Mas é provável que a empresa tenha os dados individualizados em um servidor em algum lugar.
·                         Considere fortemente opting out ou descadastramento. Nos email marketing, o link para fazer isso é geralmente bem no final e em letras miúdas. Se não existir denuncie como spam.
·                         Usar os serviços de questionamento e reclamação das empresas como o ReclameAqui, Procom do seu Estado e os próprios serviços de questionamento da empresa em evidência.

Fica muito claro que as empresas devem valorizar até mesmo as informações mais simples geradas pelos consumidores.
Consumidores, acordai, é hora de reconhecer o valor de manter o controle sobre esses dados e diga eu fiz certo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mudanças, mudanças, mudanças...

Em conversas domésticas aqui em casa sempre ressaltamos uma peculiaridade que se desenvolveu ao longo dos anos entre nós: buscar algo diferente nas pequenas experiências quotidianas.
Aí então veio o timeline e o G+ com layout mais clean, depois as novas interfaces do Ning e na sequencia o layout global novo de (quase) todos os produtos Google, minimalista e prático.
OK, tudo para cativar novos usuários e criar novos meios de impressionar quem já está impressionado.
E daí, onde reside o valor destas mudanças. No fato de serem mudanças ou de alguma forma elas atendem às necessidades de usuários diários.
Para alguns, que não acessam diariamente seu email ou outras traquitanas Googlescas, Faceboseskas ou Twitikas a mudança é como dormir na Terra e acorda em Marte com um cachorro marciano de três olhos e duas línguas te lambendo o rosto.
Por vezes a briga entre os que comandam o mercado criam mitos e imagens nem sempre verdadeiras sobre o que se chamou um dia de Inovação, que por sinal ela uma loja de moda feminina da década de 60 junto com a Clipper.
Inovar para ser melhor que o outro não é inovar é simplesmente clonar. E já vimos que clones tendem a ter problemas na própria cadeia genética e apresentar "defeitos" ao longo da vida. Mas até isso a ciência está dando conta de corrigir.
Bem, vamos aproveitar ao máximo todas as mudanças, as novas caras e bocas, os novos sabores apresentados como se fossem novidade pois caso contrário a desilusão é muito grande.
Eu Fiz Certo, mudei a cara do blog de novo, só prá causar impacto.

Quem sou Eu?

Quem sou Eu?
Um Urso claro!